De etnia Pataxó, Arissana desenvolve uma produção artística em diversas técnicas abordando a temática indígena como parte do mundo contemporâneo. Estudou Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia e desenvolveu, ao longo de seus estudos, atividades de extensão de arte-educação com o povo Pataxó: oficinas e produção de material didático. Além dos Pataxó, continua trabalhando com outros povos indígenas da Bahia com atividades de arte-educação e produção de material didático.
Roberto Leal é um cantor português radicado no Brasil. Sua carreira musical foi lançada nos anos 70 no programa do Chacrinha. Por meio da música, Leal é embaixador da cultura portuguesa no Brasil.
Kazuo está no capítulo sobre etnia, mas bem poderia estar no capítulo “O Tempo de Criar”, pois, aos 87 anos, continua ativo. O pintor nasceu em Kobe, no Japão, e estudou artes em tradicionais escolas do país. Mudou-se para São Paulo em 1961. Ao lado de Manabu Mabe e Tomie Ohtake é um dos expoentes de origem japonesa das artes plásticas no Brasil.
A baiana Margareth ficou conhecida nos anos 1990 como uma das vozes que cantavam o axé e a negritude em músicas repletas de referências à cultura africana. Além de vocalista, também é compositora, atriz e diretora teatral. O jornal “Los Angeles Times” a comparou à Aretha Franklin.
Filho de uruguaio e brasileira, Jaime Prades nasceu em Madri, Espanha, e conviveu com artistas, amigos de seus pais, durante a infância. Veio para o Brasil aos 11 anos de idade. Aos 25 anos, em 1983, se juntou ao lendário grupo Tupinãodá, conhecido por suas experiências urbanas que partiram das interferências em locais públicos até se tornar uma referência do grafite e da arte de rua. A partir de 2009 Jaime passou a construir esculturas evocativas de árvores, utilizando pedaços de madeira recolhidos pelas ruas e caçambas da cidade. Nos últimos anos seu trabalho tem sido marcado pela mutação constante e a preocupação ambiental.